Segundo o grande Artur da Távola, ‘A crônica é uma forma contemporânea de filosofar’.
Crônica é uma narração. Uma história curta. É um gênero literário produzido para livros, jornais, internet, entre outros veículos de comunicação.
Crônica tem como mote o cotidiano.
Possui algumas características. Pode ser escrita tanto na primeira como na terceira pessoa. Ser sentimental ou despojada, sempre coloquial. Ter sido inspirada em fatos reais ou fictícios. Possuir uma linguagem irônica, séria ou humorística. Independente de desfecho.
É derivada do latim ‘chronica’ – antes mesmo da era cristã significava ‘relato de acontecimentos em ordem cronológica’. Simplificando: seria um breve registro de eventos.
Com o tempo, começou a ganhar força. Há dois séculos, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica começou a freqüentar as páginas dos jornais. Conta a história, teria ela aparecido pela primeira vez no final do século XVI, em um jornal parisiense. Eram textos que comentavam fatos reais, de acontecimentos ocorridos nos últimos dias na bela cidade européia.
Chegou ao Brasil na segunda metade do século XIX. Diferenciava-se pouco com os publicados na França. José de Alencar foi um dos pioneiros a aderir a esse tipo de texto. Chegou a ser considerada uma ‘literatura menor’.
O tempo foi passando e outros foram seguindo o caminho – um deles – tomado pelo autor de O Guarani (1870), Iracema (1875), entre outros.
O tempo foi passando e a crônica passou a fazer parte do dia-a-dia dos leitores no Brasil, diferenciando-se do estilo francês, ganhando identidade própria.
Os cronistas brasileiros faziam uso de uma linguagem mais leve, poética, repleta de lirismo e fantasia.
Muitos escritores brasileiros são conhecidos como ótimos cronistas. Gente consagrada, como: Machado de Assis, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos, Alcântara Machado, entre outros.
Fonte: http://www.ricardonascimento.net/principal/noticia.php?np=3
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
EXEMPLO DE EDITORIAL.
Reforma do ensino básico exige renúncia a soluções fáceis, da crença no poder da tecnologia à idéia de educação só como prazer
A DISCUSSÃO sobre a falência do ensino básico, no Brasil, resvala com facilidade para as falsas questões. Soluções dispendiosas, como o uso de computadores na sala de aula, ganham ares de panacéias definitivas -até serem fulminadas pelo teste implacável da empiria, como mostrou estudo do economista Naercio Menezes Filho noticiado nesta Folha.
A DISCUSSÃO sobre a falência do ensino básico, no Brasil, resvala com facilidade para as falsas questões. Soluções dispendiosas, como o uso de computadores na sala de aula, ganham ares de panacéias definitivas -até serem fulminadas pelo teste implacável da empiria, como mostrou estudo do economista Naercio Menezes Filho noticiado nesta Folha.
Professor da USP e do Ibmec-SP (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), Menezes Filho investigou as variáveis que mais explicam o bom desempenho escolar. Tomou por base os testes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) com alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Verificou que a informática na escola não melhora nem piora os resultados de seus alunos no Saeb.
Escolaridade, salário e idade dos professores tampouco exercem peso significativo, segundo o estudo -uma conclusão destinada a gerar controvérsia, decerto. Maior influência apresentam a idade de entrada no sistema educacional e a quantidade de horas-aula. Alunos que passaram por creches e pré-escola e ficam mais tempo na escola, a cada dia, apresentam desempenho significativamente superior.
Por isso a Folha incluiu os dois quesitos no conjunto de metas nacionais, até o ano 2022, aqui elencadas no editorial "O básico em educação" (22/4): 80% das crianças de 0 a 3 anos com acesso a creches (hoje são 13%) e 90% dos alunos com aulas por 6 horas diárias (1,2%, atualmente). Não se conferiu prioridade a computadores nas escolas, mesmo sendo objetivo desejável.
Prioridades são prioridades, afinal. Uma das mais prementes, contudo, se mostra refratária à expressão na forma de uma meta quantificável: pôr fim à lei do mínimo esforço, à crença de que a educação possa ter sucesso sem empenho e disciplina.
No gabinete dos tecnocratas, bastaria recorrer a fórmulas mirabolantes. Na sala de aula, à criatividade lúdica, ao espírito crítico e ao universo cotidiano do aluno. O restante viria como que por gravidade, cada estudante percorrendo à própria revelia as etapas necessárias do desenvolvimento cognitivo descritas nalgum esquema abstrato.
O fracasso está aí, à vista de todos, para provar que não pode funcionar um ensino em que professores são reduzidos a meros facilitadores, ainda por cima mal pagos e sobrecarregados com jornadas extensas. Perderam a condição de autoridade encarregada de exigir dedicação nas tarefas e civilidade no trato com os colegas, responsabilidade encarada por muitos como ônus a evitar (dificuldade partilhada com vários pais, de resto).
Pode-se discutir indefinidamente se é ou não o caso de retroceder à obrigação de decorar todos os afluentes do Amazonas. Para pôr termo ao descalabro do ensino básico, entretanto, é preciso retomar princípios básicos da educação, a começar pelo combate à noção vigente de que se possam realizar conquistas sem esforço proporcional.
Fonte: http://portugueseproducao.blogspot.com/2008/05/mnimo-esforo-editorial-folha-de-s.html
EDITORIAL
O editorial é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente. É comum se ter uma seção chamada Editorial na mídia impressa. Então, a objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual, uma vez que o redator dispõe da opinião do jornal sobre o assunto narrado.
Logo, os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de modo que evidencie a posição da mídia, ou seja, do grupo que está por trás do canal de comunicação, uma vez que os editoriais não são assinados por ninguém. Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo.
O editorial possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu.
Pelas características apontadas acima, podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados em uma ideia central; crítico, já que expõe um ponto de vista; informativo, porque relata um acontecimento.
O jornal que apresenta matérias excessivamente críticas e opinativas e que não possui um ambiente separado para editoriais é considerado “de opinião”!
Contudo, contrariando o fato do editorial levar em consideração a opinião do jornal como um todo, muitos editoriais de revista mostram apreciações feitas por autores que assinam o texto e muitas vezes até mostram o rosto em uma foto!
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/o-editorial.htm
Logo, os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de modo que evidencie a posição da mídia, ou seja, do grupo que está por trás do canal de comunicação, uma vez que os editoriais não são assinados por ninguém. Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo.
O editorial possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu.
Pelas características apontadas acima, podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados em uma ideia central; crítico, já que expõe um ponto de vista; informativo, porque relata um acontecimento.
O jornal que apresenta matérias excessivamente críticas e opinativas e que não possui um ambiente separado para editoriais é considerado “de opinião”!
Contudo, contrariando o fato do editorial levar em consideração a opinião do jornal como um todo, muitos editoriais de revista mostram apreciações feitas por autores que assinam o texto e muitas vezes até mostram o rosto em uma foto!
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/o-editorial.htm
CHARGE
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.
GÊNERO OPINATIVO
Os gêneros opinativos são divididos em seis formatos, são eles:
Charge
Editorial
Carta ao Leitor
Crônica
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Artigo de opinião
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Carta ao Leitor
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